segunda-feira, 31 de agosto de 2015

#35

Há dias em que tenho a sensação que falo demais. Que tudo o que digo magoa os outros ou é um ataque pessoal e que mais valie estar calad, mas não consigo reprimir-me. Nesses dias, tenho sempre a sensação que vou ser uma velha amargurada, sozinha, com os meus gatos apenas, porque toda a gente vai deixar de gostar de mim. Também têm dias assim?

#34

Para nunca me esquecer: é permitido deixar comida no prato.

#33

Não imaginam as centenas, milhares de empresas americanas que têm nomes aborrecidos e pouco originais. Mal por mal, mais valia terem uma lista como a nossa da Empresa na Hora e terem um nome ridículo, mas memorável: http://www.empresanahora.pt/ENH/sections/PT_lista-de-firmas.

#32

Quero uma dessas pulseiras que conta passos. Para saber quantos gramas emagreci ao longo do dia a caminhar. E poder comer esse valor extra em calorias.

domingo, 30 de agosto de 2015

#31

Correr cansa.

#30

Vocês também têm aquelas pessoas nos vossos feeds do Facebook que dizem coisas tipo 'a começar a viagem' querendo referir-se à Feira Medieval de Santa Maria da Feira? E em muitos casos, fazem-no com a inclusão de uma foto com coroas de flores na cabeça? Isso nas escala dos clichés deve ser um bom 7,5 (de 1 a 10). Viagem? Mas que viagem?
(post válido apenas para quem é do Norte ou tem amigos de lá e na altura da feira medieval, portanto há um mês atrás)

#29

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

#28

E por falar nisso, ainda há algum Kennedy vivo ou já morreram todos? (lembrei-me do John Jonh)


Edit: há, a irmã mais velha dele, Caroline Bouvier Kennedy.

#27

Qual será a taxa de mortalidade de donos/pilotos de avionetas em acidentes com as avionetas? Já deviam saber que comprar uma avioneta é praticamente como passar um cheque à morte para vir mais cedo.

#26


Gostava de saber quem são as outras duas pessoas que vêm aqui ao blog, para além de mim. Digam qualquer coisa nos comentários. Um olá apenas, se não quiserem estar com muita conversa.

#25

Gostava que as pessoas deixassem de usar eufemismos para pessoas burras e lhes chamassem logo burras em vez de dizerem que 'têm o seu próprio ritmo'.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

#22


Os lanches mistos do Jumbo são uma bela banhada. Devem poupar imenso em fiambre e queijo ao fim do mês porque quase nem dá para perceber que aquilo tem alguma coisa para além da massa.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

#21

Os burros safam-se sempre melhor do que os inteligentes no trabalho. Quando se sabe que as pessoas são mais burras ou mais lentas, não há grandes expectativas e essas pessoas podem dormir à sombra da bananeira. Quando se sabe que as pessoas são mais eficientes e mais espertas é esperado muito mais delas. Normalmente têm de fazer o seu trabalho e os dos burros também porque, coitados, eles não conseguem. E o ordenado no fim do mês é sempre o mesmo. Estou farta destas injustiças. Quero viver num mundo onde os burros têm de trabalhar mais para acompanhar os outros devido às suas limitações e onde as pessoas inteligentes são recompensadas pelo seu trabalho. E quando digo recompensadas, é ganhar mais claro. Ninguém quer ser recompensado com palmadas nas costas. Palmadas nas costas não pagam contas.

#20


domingo, 23 de agosto de 2015

#19

E então, estão com medo da lista que foi publicada com os dados dos users do Ashley Madison?

#18

Adoro hotéis. Especialmente os que têm  sumo de laranja natural ao pequeno almoço.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

#17

Descobri a utopia para quem gosta de música new age: Enigma ft. Enya. Não sabia que era possível tão new age numa música só. Mas também não consegui ter a certeza se era real ou se era só um engodo do youtube, mas fica a dica.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

#16

Estou com inveja das pessoas que vão/estão de férias. Está bom tempo e eu metida no escritório. Apetece-me ir dar mergulhos no mar, todos os dias. Ficar a dormir até tarde. Estou deprimida temporariamente até ao fim do Verão.

#15

Adoro a Nazaré. É um dos meus sítios preferidos do país. Tem praia, é um sítio pequeno mas tem coisas suficientes para me fazer feliz durante uma semana. Só é pena as pessoas não serem muito simpáticas em geral. Não são antipáticas, mas também não fazem um esforço por serem agradáveis. Digamos que não morro de amores pelos locais, pelo que vi até agora. Observei um fenómeno muito engraçado cada vez que pedia factura com número de contribuinte. A cada restaurante que ia parecia ser ainda mais difícil do que no anterior. Para ser sincera, não houve nenhuma factura que pedisse que fosse tão fácil como por exemplo chegarmos à caixa do Continente e darmos o nosso número de contribuinte. Em alguns era preciso escrever num papel. Nada de especial aqui, mas é notório que não estão habituados ao procedimemto. Noutros era preciso ir chamar o gerente para ele nos dar a factura. Noutro ainda o senhor disse, com ar pouco simpático, 'se quer factura, leva factura'. Leva factura e praticamente um pau nas costas também. Noutro deram-me uma factura em papel, coisa que não via há anos. E o pior de todos foi quando um senhor me disse 'se quer factura tem de esperar'. Vira costas, passado um bocado vem o dono, suponho, pede-me para escrever o número num papel com ar de quem tem vontade de me atirar a leões esfomeados, tira a factura e atira-a para o balcão sem sequer dizer nada ou olhar para mim e vira costas. Quer-me parecer que grande parte dos estabelecimentos de restauração da Nazaré andam a fugir aos impostos, senhores inspectores da Autoridade Tributária.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

#14

Gostava de ser uma daquelas pessoas que fazem coisas giríssimas para decoração. Encontro às vezes blogs de decoração em que as autoras (normalmente são autoras) mostram fotos das suas criações e gostava de também ser assim. Já tentei e até fui bem sucedida. Restaurei 3 móveis antigos que ficaram muito giros. Mas dá muito trabalho, andei dias e dias à volta deles e não tive vontade de continuar. Especialmente quando me lembro das tardes que passei a lixar o raio dos móveis e a suar em bica e com as mãos já a tremer de segurar na lixa eléctrica.
Mas depois vejo esses blogs e as pessoas têm montes de ideias, fazem candeeiros, caixinhas, cortinados, pintam móveis, decoram almofadas, tanta coisa gira. Vou fazer agora uma floreira com uma palete que vi num blog desses. Penso que não me vai dar muito trabalho, tenho só que tirar umas tábuas e pregá-las noutro sitio, lixar por alto para tirar as farpas, pintar e forrar para encher com terra. Mas já sei que no fim vou estar tão cansada que nos próximos meses não vou querer fazer outro projecto semelhante.
No fundo, se calhar gostava de ter as ideias e criatividade dessas pessoas, mas também a persistência.

#13

Gosto de filmes de acção. Tiros, socos, perseguições. Até acho piada àqueles clichés de virem os mauzões um a um para dar cabo do bom, para ele conseguir dar cabo deles todos, num dez contra um. Ou a cena típica dos 007, em que o mau também não mata logo o James Bond quando o apanha, pondo-o numa qualquer situação em que ele acaba por fugir. Mas uma coisa que me faz espécie é quando o gajo bom vai dando cabo dos maus, mas não os mata. Dá-lhes um tiro numa perna ou dá-lhes um soco que os deita ao chão, o que invariavelmente acaba nos mauzões a levantarem-se e apanharem o bom por trás e dando mais luta. O John Wick é o único tipo esperto que parece que aprendeu com as dezenas de filmes de acção em que deve ter visto isto acontecer. Ele não deixava nenhum vivo para trás. A técnica dele eram tiros na cabeça, para se certificar que não se levantavam mais, ou então vários tiros no peito. Fiquei contente de ver que ao menos ele aprendeu a lição. Muito bem, Keanu, a idade trouxe-te sabedoria.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

#12


#11

Cliché: não simpatizo especialmente com americanos. Menos cliché: falo agora com mais conhecimento de causa porque estive umas semanas em trabalho na California onde convivi com eles e trabalho com eles todos os dias. Nada cliché: podem ter vários defeitos (ou qualidades que assim por nós são percepcionadas), mas há uma característica deles que todos os dias louvo e me lembro. São super civilizados a conduzir. Estive apenas em algumas cidades da California, por isso não posso falar pelos outros Estados ou cidades. Mas lá eram exemplares na estrada. Nunca vi um carro não dar prioridade a um peão. Não ouvi nunca alguém apitar. É verdade que tinha a impressão que andavam em excesso de velocidade. Mas também não podemos comparar as estradas deles com 4 faixas em linha recta com as nossas estradas com curvas, paralelos, apertadas. Mas em termos de civismo a conduzir, realmente posso afirmar que aquilo sim, é o primeiro mundo. Também estive no México e é igual, primeiro mundo em termos de condução. Condutores que param em locais com prioridade para deixar os outros passarem, carro sim, carro não. Aquilo é o céu da estrada. Quando pensamos em condutores perfeitos e um sítio onde haja respeito pelos peões e pelos outros carros, podem ter a certeza que é lá.

sábado, 15 de agosto de 2015

#10

As pessoas têm dificuldade em aceitar um não. Nem falo de coisas tipo pedirem-nos para fazermos trabalho adicional ou para fazermos um favor a alguém. Coisas simples como não ir a um jantar, não ir a uma festa de anos. Não aceitam um não sem luta. Têm de saber porquê, insistir, dar alternativas. Não podemos simplesmente dizer que 'não, obrigada, não vou ao jantar'. Porque não nos apetece ir, porque não temos dinheiro, porque preferimos ficar a dormir, porque nem gostamos assim tanto daquele sítio, por imensas razões. O meste MEC já teorizou sobre isto numa crónica qualquer e até fez uma comparacão com os ingleses que usam a expressao I'll take a rain check para recusar amavelmente. Sempre que isto acontece e me sinto obrigada a justificar a minha não comparência, imagino que sou inglesa, que digo I'll take a rain check e ninguém insiste e eu posso ficar sossegada em casa, sem perguntas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

#9



Uma notícia de tecnologia e supostos techies com uma foto de um Mac.
Pessoas do windows, buuuhhhh! Viva os super geeks do OS X. Super cliché.

#8


Fiquei com muito boa impressão sobre a maneira como se está a trabalhar agora em Portugal e, sobretudo, com imenso respeito pelos atores portugueses que fazem telenovela, porque é um formato extenuante.
Os atores têm de aprender quantidades e quantidades de texto, saltam de equipa em equipa… Digo-vos que nos Estados Unidos tratam-nos como príncipes, quando comparado com esta maneira de trabalhar. Fiquei com imenso respeito pelos atores portugueses.

Daclarações recentes de Joaquim de Almeida. De tudo isto, só a parte 'formato extenuante' me convence. Não digo que não sejam bons actores, não tenho é paciência para telenovelas. Quantas telenovelas darão por dia (seguidas!) apenas nos 4 canais públicos? Diria até nos 3, porque acho que a 2 não passa nenhuma. Acho bem que haja todo o tipo de programação para todos os gostos. Acho mal é que as televisões não sigam uma política de diversidade e sigam mais uma política de imitação.
Uma amiga polaca dizia-me que na Polónia os jornais da noite davam nos vários canais em diferentes horas para os espectadores poderem ver todos. Num canal dava as 7, noutro às 8, etc. E isso para mim fez sentido. Não estavam a fazer concorrência entre si e quem quisesse podia ver os telejornais dos vários canais. Isso queria dizer também que em vez de às 8 terem só telejornais nos canais todos, à semelhança do que acontece com Portugal, tinham programas diferentes à escolha. Como espectadora, isto parece-me boa ideia.

#7


#6

O Governo "considerou importante dissipar, desde já, as dúvidas quanto aos aspetos que, tendo uma natureza eminentemente técnica, não deveriam ser feitos depender daquela avaliação, nem da revisão legal a que tal avaliação eventualmente desse origem", disse a mesma fonte.

Em causa estão "alguns aspetos referentes ao âmbito da aplicação do diploma e ao método de apuramento da existência de venda com prejuízo, relativamente aos quais agora foram introduzidas as alterações estritamente indispensáveis para assegurar que o diploma em causa é interpretado e aplicado pelos destinatários de forma coerente com os objetivos definidos na respetiva versão original", concluiu.


Isto era uma notícia sobre a alteração da lei das vendas com prejuízo. Há mais, mas para o efeito achei que bastava transcrever dois parágrafos.
Isto a mim parece-me um aglomerado de palavras sem significado. A whole bunch of nothing. Deve ter sido um político profissional que proferiu estas palavras. Ou então alguém licenciado em Relações Internacionais. Ou um gestor de projectos que usa expressões como 'alinhar estratégias'.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

#5

O IKEA já vende caixas de fruta de madeira:

http://www.ikea.com/pt/pt/catalog/products/10292357/#/10292357

O próximo passo é venderem paletes para as pessoas fazerem sofás e mesas com ar de pobre.
O vintage está mesmo na moda.

(eu também vou fazer uma floreira com paletes, não comecem a atirar pedras.)

#4

Ainda há alguém que ache que as recomendações do LinkedIn são reais? Acho que todos sabem que aquilo são as pessoas que pedem aos compinchas que vão fumar com eles que escrevam as recomendações. O fundo de verdade das recomendações deve ser no máximo uns 20 a 30%. Mas depois vejo numa notícia (meia da tanga, pronto, essas notícias que só existem para encher as várias rubricas dos portais) que as recomendações são muito importantes e que nos podem valer um emprego novo. Estou confusa.