segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Forever and Ever

Quando eu era pequena e andava de carro com os meus pais, o meu pai punha muitas vezes a cassete do Demis Roussos. Passei a minha infância a ouvir Demis Roussos no carro portanto, em longas viagens para casa dos meus avós, enquanto dormia na chapeleira (God, se fosse hoje, a Segurança Social já me tinha retirado aos meus pais) ou no banco de trás quando já era um pouco maior e não cabia na chapeleira. Hoje em dia, quando me sinto desconfortável ou triste ou desanimada, se ouvir Demis Roussos é como se revivesse aquele sentimento de familiaridade e me sentisse outra vez pequena, no banco de trás do carro a adormecer, e fico sempre um pouco melhor. Para as quartas-feiras é fantástico, por exemplo. E acho que vai ser a minha arma secreta para conseguir sobreviver ao dia de hoje, que se avizinha longo e difícil.

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