sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Gostos não se discutem

As coisas de que eu gosto.

Jasmim.



As maravilhas da língua portuguesa

Adoro a palavra pândego. A sonoridade é gira. O significado é interessante. E leva-me sempre para o imaginários dos livros de Eça de Queiroz. Pândego, pândego. Muito engraçado. E gosto especialmente desta palavra aplicada para enxovalhar políticos. Exemplo: Este João Galamba é um pândego!

Comentadores de bancada

Sinto uma certa pena dos bloggers e outros ‘escritores’ de andar por casa, por exemplo do facebook, quando fazem posts e vão lá as pessoas comentar e deturpam completamente o sentido dos posts. Ou então quando escrevem um post que era suposto ser engraçado, e os leitores vão lá explicar a piada nos comentários ponto por ponto, como se fossem atrasados mentais, tirando toda a graça da coisa. Bons leitores são quase tão difíceis de encontrar como bons escritores. Felizmente os leitores do meu blog, pela amostra dos comentários que recebo, são todos inteligentes!

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Os tão falados livros para meninos e meninas


Já que anda toda a gente a falar dos livros da Porto Editora para meninos e para meninas e eles até foram postos de novo à venda e este blog até é meu e eu posso dizer o que eu quiser, aproveito para dizer que sou contra esses livros. Não analisei os livros nem preciso de analisar para ser contra eles. Nem que o conteúdo fosse exactamente igual e as capas fossem diferentes, sendo azul para menino e rosa para menina, eu ia ser contra esses livros. Ou são todos rosas ou são todos azuis ou são todos amarelos ou são todos verdes ou então há livros de todas as cores do arco-íris e cada um escolhe a cor que gostar mais. Essa treta do azul ser para meninos e o rosa para meninas mete-me nojo. É uma coisa muito simples e básica mas é por aí que se começa bem cedo a diferenciação dos géneros. Começa-se por dizer às meninas que têm de usar rosa e facilmente se escala para ensinar-lhes que têm de casar e ter filhos e tratar da lida da casa. Ok, estou a exagerar, mas dá para perceber a ideia. Ainda há pouco tempo aconteceu uma situação que me lembrou disso. Estava em casa de uns amigos que têm um filho de 3 anos. O F. tinha um isqueiro rosa e estava com ele na mão. O miúdo perguntou-lhe, assim muito confiante: ‘esse isqueiro não é teu, pois não?’ Eu fiquei logo muito curiosa e perguntei-lhe porque é que ele achava que o isqueiro não era dele e ele respondeu que era porque era cor de rosa, que era de menina. Claro que eu lhe disse que não era assim. Que o facto de o isqueiro ser cor de rosa não implica que seja de menina. Que os meninos podem usar azul ou rosa e que as meninas também podem usar azul ou rosa, usam o que gostarem mais. Não me pareceu que ele tivesse ficado convencido. Isto porque já deve ter sido muito massacrado em todo o lado com esse cliché. É que nem que não sejam os pais em casa a ensinar essas coisas, é na escola, são os avós, os tios, os conhecidos, toda a gente massacra as crianças com esses clichés de género. E claro que depois é muito normal que cresçam a achar que quem usa cor de rosa são os gays. São coisas que à partida parecem inofensivas mas que se podem transformar facilmente em preconceitos mais tarde e criar limitações. Por isso, sim, sou contra os livros para meninos e para meninas da Porto Editora.

OCD

Vou partilhar um truque que uso convosco. Quando vou a casas de banho públicas, quando tenho de descarregar o autoclismo, pego sempre num bocado de papel higiénico e uso-o para não tocar no botão. Penso na quantidade de pessoas com mãos sujas que o deve ter feito antes de mim e não quero tocar nisso. Uma vez li em algum sítio que nas casas de banho dos homem isso era o cúmulo do nojo, porque todos os homens mexem no autoclismo depois de tocarem na pila! Ahahah!

Gatinhos


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

First world problems

A bateria do iPhone com o novo iOS gasta-se ao dobro da velocidade. O meu relógio Garmin não está a sincronizar as minhas corridas com a app do telemóvel. O Spotify não me está a deixar ouvir músicas em modo offline, apesar de eu ter feito download das músicas todas para o telemóvel para as poder ouvir sem usar a internet. Só problemas.

Ignorance is not bliss


Fico espantada e chocada ao mesmo tempo como ainda há mulheres, jovens e adultas, com estudos, que não sabem o que é o HPV ou que não fazem citologias (ou papanicolau, como é vulgarmente chamado) frequentemente ou então que até fazem mas não sabem para quê, não sabem que é para detectar o HPV numa fase inicial, quando ainda não apresenta perigo. Julguei que em 2017 isso já seria assim uma informação ao alcance de todos. É verdade que eu tive contacto com isso quando uma amiga próxima detectou que tinha HPV, e por isso acabei por, de alguma forma, ter informação que se calhar não teria caso isso não tivesse acontecido. Mas já antes disso, eu ia à ginecologista frequentemente e sabia para que servia o exame. Por isso acho estranho, triste e perigoso, sobretudo, que outras mulheres tenham ainda tanto desconhecimento em relação a este assunto.

Incongruências

Seria de imaginar que um povo que ingere tanta cafeína como o povo português fosse menos preguiçoso e inerte e se mexesse mais.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Dúvidas


Dúvida da semana: 'to the moon and back', ou 'até à lua' na versão portuguesa, é a nova medida hipster, assim ao nível dos sistemas métrico ou imperial?

Drama queen

Voltei ontem ao trabalho. Que dia. Trânsito infinito em todo o lado causado por 3 ou 4 acidentes na A3. E mais 3 ou 4 acidentes fora da A3 que eu também vi. Quem é do Porto deve ter percebido que ontem era um daqueles dias infernais. Eu também já devia saber que não se volta ao trabalho numa segunda-feira. Mais vale perder mais um dia de férias e voltar numa terça. Que ainda tem a vantagem de assim ser só uma semana de 4 dias e acabar muito mais rápido. Cheguei ao escritório às 10h30. Foi uma manhã curta, mas a tarde foi infinita. Nunca mais acabava, que tortura. Fui ao almoço a casa para fazer reset e fiquei um pouco mais bem disposta. Só coisas a acontecerem enquanto eu estive de férias. Mails sobre tudo e sobre nada. Demasiadas coisas para lidar num dia só. À noite tentei acabar um livro que estou a ler, faltavam-me só cerca de 30 páginas, mas quase adormeci em cima do livro e desisti. Percebi que ontem não era mesmo o dia. Mas tinha terminado, enfim. Hoje já consigo falar disto sem ficar transtornada. Ontem apetecia-me morrer. Cenas.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Ódios de estimação


Adoro posts e comentários a cascar no Nilton <3






Reboques

É impressão minha ou quando chamamos um reboque para transportar o nosso carro, os senhores tentam sempre fazer-nos mudar de ideias? Fiquei com essa impressão das poucas vezes que precisei.


-O pneu está furado, é preciso levar para a oficina para meter um novo.




-Troque aqui o pneu.
-Não tenho pneu suplente, tenho kit.
-Então use o kit.
-Está fora de prazo, não posso usar.
-E não consegue ir assim até lá?
-O pneu já está todo roto e está a começar a estragar a jante.
-Mas não vale a pena levar o carro à Norauto só para mudar o pneu. Ande em três rodas. (esta última frase é imaginação minha, mas de certeza que eles pensam isso)






Se eles já vieram até ali, porque não querem continuar o serviço e levar o carro para onde ele tem de ir? Querem sempre arranjar uma solução temporária para não terem de transportar o carro. Só se eles receberem igual das companhias de seguro, quer transportem o carro ou não, a partir do momento que se deslocam, é a única explicação que encontro.

Youtube faz de conta


Share de músicas no facebook. Qual é o objectivo? As músicas estão no youtube, disponíveis para toda a gente as ouvir quando quiser. Será que é para as pessoas mostrarem ao mundo as suas músicas preferidas, e assim ganharem mais respeito dos seus pares? Ou então é uma espécie de favoritos. Metem aquilo no facbook e quando querem ouvir vão lá, em vez de irem procurar noutro site qualquer?
‘Ainda bem que o Roberto partilhou esta música, não tinha mesmo forma de ouvi-la noutro sítio, vou já ouvir!’ said no one ever.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Luxos II

E o preço dos CD de música, que não baixa nem por nada? Desde que se começou a usar CDS que custam cerca de 15 euros e não há maneira de baixar. Eu até gostava de ter muitos, mas por estes preços só dá para comprar mesmo os que são especiais.

O segredo do Gerês


O Gerês para mim é um mistério. Eu gostava de ir ao Gerês, mas não sei para onde se vai. Aquilo é gigante e eu não sei quais são os sítios giros para se visitar. Eu conheço várias pessoas que adoram o Gerês, que passam férias no Gerês. Mas onde especificamente? Eu fui lá duas vezes. Uma vez fiquei numa casa lá no meio do monte, sem nada de especial à volta. Outra vez fiquei numa casinha de turismo rural, numa aldeia lá perdida, onde também nada acontecia. É para estes sítios que as pessoas vão ou vão para sítios diferentes? Já ouvi falar em cascatas e praias fluviais, mas onde é que isso fica afinal?? Alguém que me explique a situação Gerês, por favor!

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Gostos não se discutem

As coisas de que eu gosto.





Lápis, canetas e material de escritório no geral.








The right words


Vocês também conhecem aquelas pessoas que dizem sempre a coisa certa, na altura certa? Quando estamos em baixo ou quando estamos contentes ou preocupados ou nervosos, aquelas pessoas que têm sempre as palavras certas, que sabem sempre o que dizer para nos ajudar? Eu conheço pelo menos uma pessoa assim, e morro de inveja de não ter essa capacidade.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Safety first

E aquelas embalagens com fecho de segurança para crianças que nem os adultos conseguem abrir? Raios partam!

Dúvidas

Dúvida da semana: hoje em dia, para se ser fixe é preciso ter um SUV?

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Gatinhos


Desconversando


No dia nacional de Andorra, Marcelo Rebelo de Sousa desceu em passo acelerado um caminho ao longo de uma encosta, com pedras soltas, até ao Santuário de Nossa Senhora de Meritxell, onde assistiu a uma missa em honra da padroeira do principado.
"Agora viramos à direita, coisa que eu em Portugal já não faço há algum tempo", observou a certa altura, acrescentando: "De vez em quando faço, mas a direita não nota. Eu quando viro à direita em Portugal, a direita está distraída a bater na esquerda, não nota. Em vez de aproveitar, não nota".
Antes, quando lhe sugeriram que se aproximasse da beira da ravina para tirar uma fotografia, o chefe de Estado declarou que essa sugestão só podia partir de alguém "feito com a oposição" e interrogou: "Quem será a oposição ao Presidente que ama todos os portugueses?".
Depois, deu a resposta: "Não há oposição. Tem de ser alguém muito distraído. Com quotas de popularidade de 80 e tal por cento, tem de ser alguém muito distraído".
À conversa com o ministro do Interior de Andorra, Xavier Espot Zamora, Marcelo Rebelo de Sousa falou do início do seu percurso político e considerou que "a política é difícil em todo o lado e, sobretudo, é cada vez mais difícil".
No início deste percurso, o Presidente da República encontrou portugueses, entre os quais uma jovem enfermeira que lhe pediu "para lutar pelos enfermeiros em Portugal". O Presidente da República retorquiu: "Vou recebê-los, vou recebê-los", numa referência aos encontros que terá na próxima semana, no Palácio de Belém, com as ordens profissionais ligadas à saúde.
No final, já no Santuário, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a encontrar emigrantes e, enquanto tirava sucessivas fotografias com os portugueses, comentou a situação nacional declarando: "Aquilo está a crescer, a crescer, a crescer. Turistas, turistas, turistas".


Eu não sei se isto é verdade, ipsis verbis. Mas se é, ele anda a beber...?

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

República das bananas

Pena suspensa para mulher que afogou filho de 6 anos no Douro

Os factos remontam a 2009, quando a arguida “decidiu matar o seu filho de 6 anos de idade e suicidar-se de seguida”. Condenada por homicídio a oito anos e três meses de prisão, viu a sentença confirmada pela Relação e, agora, alterada pelo Supremo.


De facto, o crime compensa em Portugal.

Luxos


Sou eu a única a achar que os preços da mobília de exterior são fortemente inflacionados? É um abuso, é tudo super caro, seja onde for (Leroy, supermercados, Ikea, etc.). Vi hoje um mupi com um conjunto de jardim composto por duas cadeiras (super fatelas!) e uma mesa e custava 95 euros. Se quisermos alguma coisita decente nunca menos de 200 e tal. Aqueles conjunto de um ou dois sofás e uma mesa nunca custam menos de 200 e tal euros, e isto os mais baratos. Facilmente isso vai para os 300 ou 400, e ainda de gama média. Se quisermos bom material, já temos de desembolsar quantias bem consideráveis, de 500, 1000 ou mais euros. Já vi vários conjuntos de 1000  e tal euros, mas de facto nota-se que são bons e grandes e confortáveis e tudo. Não sei se as lojas assumem que quem tem espaço exterior é rico e pode pagar isso, mas não, decididamente não.

Frustrações


Hoje, devido a uma problemática recente, vou expor aqui uma grande frustração minha de há muitos anos. É nunca conseguir ir a concertos das bandas que eu gosto. Comecei a gostar de metal cedo e nunca tive amigos que também gostassem. Há uma ou outra banda que lá vou arranjando companhia (Moonspell por exemplo, arranjo sempre) mas para outras bandas menos conhecidas e mais alternativas ninguém gosta/conhece/está interessado. Então sempre que há concertos eu fico super triste porque nunca arranjo ninguém para ir e nunca consigo ver as bandas de que gosto.
Agora aproximam-se concertos de Moonspell, Lacuna Coil, Epica e Therion. Para Moonspell tenho companhia, para Lacuna Coil também arranjei por milagre, mas para os outros dois nada. E eu queria mesmo ir ver. Estava a pensar na possibilidade de ir sozinha, mas não sei... Não deve ter nada de mal, é só um concerto, pronto, mas é preciso ultrapassar essa barreira mental. Deve ser como ir ao cinema sozinha. A primeira vez foi difícil. Depois comecei a adorar e agora prefiro mesmo ir sozinha do que com outras pessoas e vou muitas vezes. Se calhar compro já o bilhete e depois tenho essa desculpa de não perder o dinheiro para me obrigar a ir. Ou, no pior dos casos, perco 25 euros.
Porque é que eu só conheço totós que gostam de músicas indieprimentes? Aaaarrrrrggggghhhhhh

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Gostos não se discutem

As coisas de que eu gosto.



Caixinhas.




Estudos

E aqueles estudos parvos que se vêem aos pontapés hoje em dia, tipo 'pessoas que se atrasam são mais criativas' ou 'pessoas com mau feitio vivem mais tempo' ou 'pessoas desorganizadas são mais inteligentes'? A sério que há pessoas que perdem tempo a fazer estes estudos? A sério que há pessoas que acreditam nestes estudos e os usam para desculpar as suas falhas ou para exaltarem as suas virtudes? Isso são só clickbaits, pessoas.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Conselhos sábios da internet


CGD

Ontem ao almoço fui à CGD tentar resolver uma situação. A situação de fechar a minha conta lá. Isto foi a única coisa que me animou no meio de tudo, saber que as minhas idas a esse banco vão terminar. Cheguei lá por volta das 12h e saí de lá por volta das 13h. Uma hora de espera, portanto. Uma hora de espera para nada, porque não tratei de nada, simplesmente tive de vir embora porque senão nem conseguia almoçar. Várias senhas, lá escolhi a que me parecia mais adequada - Outros assuntos. A senha dos Outros Assuntos estava no número 35 e eu era o 48. Iludi-me e pensei que provavelmente grande parte destas pessoas que tiraram essa senha tiraram por engano, que aquelas pessoas todas que estavam ali deviam ser para a caixa, para depositar dinheiro, já que todos os velhinhos vão depositar dinheiro à caixa do banco porque não sabem fazê-lo no multibanco. É verdade que muitos deles eram para a caixa, onde estava uma funcionária que se movia à velocidade de uma lesma. Cerca de 10 minutos para cada pessoa que, pensando que é só meter o dinheiro na máquina que o conta e imprimir um talão para assinar, é uma eternidade. Mas aos poucos, as pessoas que iam para a caixa lá iam desaparecendo, até que começaram a ir para a caixa pessoas que tinham chegado depois de mim. Foi aí que percebi que estava lixada. Todas as outras 12 pessoas iam ser atendidas pela única funcionária que estava numa sala. Contando que ela apenas atendeu um casal no tempo todo em que lá estive e, só mesmo no fim antes de eu me vir embora, chamou finalmente outra pessoa, percebi que nem que estivesse lá até aquilo fechar me conseguiria despachar.
Quando vou a outros bancos, raras vezes, devo dizer, nunca é assim. Despacho-me rápido, apesar de haver pessoas à minha frente. Só na CGD parece o fim do mundo. Isso leva-me a pôr algumas hipóteses:
-ou eles têm muitos mais clientes do que os outros bancos
-ou os clientes deles são muito mais limitados e precisam de muita ajuda presencial
-ou os funcionários são muito mais lentos do que os de outros bancos.
Ou então é uma mistura destes três factores em simultâneo.


PS: este post estava escrito desde ontem. Entretanto fui hoje de manhã de novo a uma agência, outra agência, e a coisas correram melhor. Ainda que estivesse na mesma muita gente à espera, os funcionários pareciam mais despachados. A máquina das senhas estiva avariada e tivemos de estar todos em fila indiana a aguardar a nossa vez, mas o serviço foi mais rápido e chegou a minha vez num instante e finalmente tratei de tudo. Ufa!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Saramago



José Saramago, Nas Suas Palavras

Dúvidas

Dúvida da semana, desta vez especialmente dirigida a mulheres que saíram de uma relação longa e estão noutra: com este segundo namorado/marido/companheiro/wtv também tiveram de fingir que eram perfeitas no início? Sabem, aquelas cenas tipo as mulheres não fazem cocó, não dão puns, não andam por casa com roupa velha e larga, andam sempre impecavelmente maquilhadas, etc. Também têm de passar por esse fingimento no início ou já não há paciência para isso? Juro que tenho esta dúvida há imenso tempo. E não digo isto com maldade, é uma dúvida honesta, eu própria já passei por isso, como muitas mulheres que conheço, e sei o alívio que é poder finalmente parar de fingir e sermos simplesmente nós próprias. Mas no início não há muita confiança e queremos parecer perfeitas, julgo que é normal. Eu sei que corro o risco de aparecer por aí uma feminista qualquer a mandar-me hate comments, mas queria mesmo saber. É que hoje em dia penso que não teria paciência de passar por isso tudo de novo, mas não sei bem como é. E digo mulheres porque apenas partilho estes comentários com mulheres, sinceramente não faço ideia se os homens também são assim, nunca ouvi nenhum queixar-se disso mas se calhar também são iguais e eu estou a discriminar.