quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Para não me esquecer

Assumptions are the mother of all fuck ups.

Nomes gourmet

Eu ia jurar que as 'suculentas' antes se chamavam cactos e as 'aromáticas' antes se chamavam ervas. Que mania de darem nomes fancy às coisas para parecem chiques e gourmet. Para mim, vão ser sempre cactos e ervas. Prefiro esses nomes mais rústicos mas menos armantes. Quando chamam suculenta a um cacto, iamgino sempre assim o cacto muito snob, de nariz empinado, a achar-se melhor do que os seus amigos que são simples cactos.

Engenharia III

Depois há outras coisas ‘menores’ no mundo da engenharia mas que me suscitam algumas dúvidas e/ou admiração. Os cabos da internet no fundo do mar, a ligar continentes. Como é que fizeram isso? Os peixes não os destroem? São os mesmos cabos ou têm vindo a ser substituídos? Os cabos não ficam presos em coisas? Foi lá alguém abaixo pousar os cabos? Mas não se consegue mergulhar até ao fundo do mar, há sítios super profundos. Tão difícil.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

SyFy


É impressão minha ou aquele canal SyFy só dá filmes com tubarões? As poucas vezes que passo por lá a fazer zapping está quase sempre a dar um filme com tubarões. Os Sharknado todos, que repetem dezenas de vezes por mês, e mais filmes com tubarões, muito tubarões, sempre tubarões. Que obsessão!

Gostos não se discutem

As coisas de que eu gosto.



Edredons.




sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Com calma tudo se resolve

Aprendi recentemente uma lição preciosa: às vezes os nossos erros resolvem-se sozinhos. Normalmente quando faço alguma coisa mal no trabalho ou alguma coisa corre mal, quero corrigir na hora e peço ajuda para ficar tudo direito. Uma segunda-feira de manhã, tinha duas coisas mal. Uma que me enganei mesmo e outra que deixou de funcionar de um momento para o outro. Mas era segunda de manhã, estava mal disposta, não me apetecia falar com ninguém e deixei estar. Segunda ao fim do dia fui analisar melhor a que não estava a funcionar e, milagre!, já estava tudo bem. Fiquei muito contente e animei-me quando percebi que já só tinha de tratar de um erro.
No dia seguinte, abro o outloook e tinha recebido um email a dizer que alguém tinha feito um erro, maior do que o meu, por isso era preciso anular tudo e fazer de novo. E pronto, resolveu-se!
O meu trabalho baseia-se muito em reconciliações e perceber onde estão os erros e diferenças. Às vezes não consigo chegar lá sozinha e tenho de pedir ajuda. Mas a partir daí tenho estado bem mais poderada a pedir ajuda para resolver coisas. Afinal muitas resolvem-se sozinhas se lhes dermos tempo suficiente. Outras vezes deixo estar a marinar e eventualmente acabo por, a meio de outra coisa qualquer, ver a luz e perceber o que está errado. Ou então vou ler e procurar tudo o que esteja disponível para ver se há alguma coisa que me ajude. Já resultou também. Mas ter calma, ter calma é fundamental.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Everybody's doing it


Comprei um casaco há menos de duas semanas. Ainda não o usei. Hoje passei na loja novamente e vi que está com desconto de 20% em tudo até domingo. A diferença são 30 euros. Vou devolver e comprar de novo, certo? Eu tenho uma certa vergonha de fazer essas coisas mas depois toda a gente faz isso, e pessoas com mais dinheiro do que eu. Por isso, tenho de deixar de ser anjinha. Vou lá amanhã devolver e comprar de novo, certo? Certo?

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Gatinhos

Já não há gatinhos há muito tempo. Geez, só palavras neste blog. Não admira que as visitas estejam a diminuir esta semana. Overload de gatinhos agora, para compensar.


 
 


Outro momento tragicómico. Só que é só trágico agora.

Daniel Oliveira: "A sociedade tende a desvalorizar ou até mesmo a troçar das emoções"


Este artigo chamou-me a atenção e decidi abrir para ler e enxovalhar. Eu detesto esse tipo. Como toda a gente, aliás. O pior, muito pior, foi logo o primeiro parágrafo:

Eis que Daniel Oliveira deu mais um passo importante na sua carreira como escritor. Esta terça-feira, o famoso entrevistador lançou o seu terceiro romance - ‘Sobre o Amor’.


Não consigo ler mais. É demasiado para mim. Escritor? TERCEIRO ROMANCE?! ELE JÁ TEM DOIS LIVROS?!
Entre isto e aquela situação do José Rodrigues dos Santos ser considerado o melhor escritor nacional não sei qual é pior.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Ir ou não ir, eis a questão


Hoje quero debruçar-me sobre fins-de-semana fora.
Toda a gente gosta muito de ir passar fins-de-semana fora, sair da rotina, conhecer sítios, etc. A minha experiência não é assim tão positiva. Quer dizer, é, não me percebam mal, é sempre fixe sair de casa, mas não são só rosas.
Primeiro, sítio para se ir. Nunca pode ser muito longe senão perde-se mais tempo em viagem do que a aproveitar. Tenho um limite de 1h30 de viagem.
Depois nunca vou à sexta à noite. Saio tarde do trabalho. Com trânsito, nunca chego casa cedo. Era preciso fazer as malas ainda e ir estrada fora. Nunca chegaria muito cedo, era chegar e ir dormir praticamente, e ia sentir que estava a pagar mais uma noite mas sem aproveitar grande coisa por isso prefiro dormir descansada em casa e ir só no sábado.
Os meus planos são sempre ir sábado cedo de manhã, mas nunca acontece. O mais cedo que consegui ir foi tipo meio-dia. O que mais uma vez não compensa, para ir a esta hora mais vale almoçar em casa e ir a seguir, senão já sei que vou ter de comer numa estação de serviço, cara e sem nada de jeito.
A correr bem, chego ao destino entre as 14h e as 15h. Check-in, ir ver o quarto e tal e sair para passear. Pronto, tenho a tarde toda para conhecer, certo. Depois jantar e acabo por não sair mais do hotel. Dormir. No dia seguinte acordar a tempo para o pequeno-almoço. Depois às vezes dormir mais uma pequena sesta enquanto não é hora do check-in. Sair ao meio-dia do hotel e voltar para casa, que não me apetece andar à tarde e ver coisas.
Ou seja, gasto dinheiro em gasóleo, portagens, hotel, restaurantes, para ter umas horas de passeio num sítio e dormir fora de casa. Com a chatice de ter de fazer as malas, levar milhares de produtos de higiene, roupa, etc. para uma noite só. Acaba por não compensar muito, por isso tenho ido cada vez menos. Acho que compensa mais ir juntando o dinheiro e ir para fora uma vez apenas e mais uns dias, tipo apanhar um fim-de-semana prolongado e ficar 3 ou 4 dias.
E as vossas experiências de fins-de-semana fora como são?

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Eu podia ser socióloga

Já alguma vez repararam que, no facebook, nas contas das duas pessoas que formam um casal, é sempre a mulher que tem foto dos dois na foto de perfil? O homem tem sempre uma foto só dele, a mulher tem foto dos dois.


Gostava de analisar este facto e tirar conclusões parvas:
-as mulheres têm mais necessidade de mostrar que são parte de um casal, possivelmente por insegurança; os homens não querem mostrar que fazem parte de um casal, para terem mais oprtunidades de engate
-as mulheres têm orgulho dos seus cônjuges, os homens têm vergonha
-as mulheres dão mais importância à situação 'casal', os homens são mais individualistas


Pode ser resposta múltipla. Ou então nenhuma acima e é apenas uma grande coincidência.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Séc. XXI, pessoas!

Falta de cinto. É cada vez mais difícil escapar à multa de 200 euros

Ainda há mesmo pessoas nos dias de hoje que não usam cinto? Pensei que isso tinha deixado de ser um problema desde 1988 para aí. Eu odeio usar usar cinto, não sou como aquelas pessoas que dizem que sentem mais seguras, mas já está tão interiorizado que nunca me esqueço. Mesmo porque o carro não deixa, lá com o pipipipipi incessante.

Querem mesmo saber em que estou a pensar?

Quando entro no facebook e me aparece aquela porcaria do 'em que estás a pensar?', não me lembro de alguma vez ter tido um pensamento positivo.
Hoje estou a pensar que é uma merda o meu telemóvel ter caído na sanita. Ontem estava a pensar que estou na merda, enterrada em trabalho. No dia anterior estava a pensar que era uma merda ser segunda-feira. Etc.
Por isso, petição já para remover essa frase de porcaria!

Pobres serão sempre pobres


O meu telemóvel, um iphone 6 comprado em segunda mão há uns meses (só consigo ter modelos dois anos para trás pelo menos), caiu na sanita. Já me estou a preparar mentalmente para a possibilidade de ter um iphone 5 de novo. As boas notícias é que pelo menos a água era limpa.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Engenharia II

Outro dos feitos da engenharia que eu admiro é o Túnel da Mancha. Quilómetros de túneis construídos por baixo do mar. Eu já li sobre isso e já sei como foi feito e o tempo que todo que demorou, mas parece-me sempre uma obra impossível. Um túnel debaixo do mar! Extraordinário.

Inércia

As pessoas sentem-se incomodadas com coisas diferentes. O que numa pessoa me irrita muito pode outra nem sequer reparar. Há muito por onde escolher: mentirosos, preguiçosos, tolos, chatos, dramáticos, falsos, sonsos, totós, brutos, burros. Tanta e tanta coisa. Ao longo do tempo, uma das coisas que me começou a fazer mais confusão foi a inércia. Pessoas que não se mexem para nada, nem para seu próprio benefício. Falta de vontade para toda e qualquer coisa. Há pessoas preguiçosas, eu própria sou um pouco, mas pessaos inertes são completamente diferentes. São pessoas que não querem saber. E isso irrrita-me profundamente.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Contradições II

Polónia. Extrema-direita avança pelas ruas com cânticos xenófobos




Corrijam-me se eu estiver errada, mas não são os polacos que são na sua maoria judeus e que são odiados por muitos (nazis, etc)? E não são eles que estão em Londres, por exemplo, aos milhares? Não entendo muito bem esta manifestação, mas devem ser 'os outros', que não são judeus e não se inserem nesse grupo.
E não me entendam mal, não tenho absolutamente nada contra os polacos. Muito pelo contrário, uma das minhas melhores amigas é polaca. E até tenho uma certa pena deles, porque é como ela diz, a Polónia está sempre a ser fodida, por um lado (Rússia) ou pelo outro (Alemanha).

Contradições

Nunca se viu tanto ateu a sentir-se abençoado ('feeling blessed') como hoje em dia no facebook.

Actualidade

Bem, seguindo as tendências, vou também falar aqui brevemente do jantar no Panteão Nacional, para verem que este é um blog actual. Não me choca assim tanto que tenham feito lá o jantar, em termos de desrespeito. Quer dizer, só estiveram lá a comer, não fizeram nenhum ritual satânico, não é? O que me choca é alguém querer fazer lá o jantar efectivamente. Pah, também se podem fazer piqueniques na beira da estrada, mas ninguém quer fazer isso, não é?

Só para ricos


Eu nunca poderia ter aquele iPhone X com revestimento de vidro. Isso para mim era meio caminho andado para a desgraça. A Apple parece que faz estas coisas mesmo a pedi-las, para ganharem mais dinheiro com as peças. Se bem que quem gasta 1300 euros num telemóvel também deverá ter disponíveis mais umas centenas para consertos extra.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Dúvidas

Dúvida da semana: porque é que nos shoppings nunca apanhamos rede suficiente para termos internet? Nem consigo carregar uma simples página no browser. Não sei se é porque a estrutura do shopping é tão forte que nem deixa a rede passar lá pra dentro ou então, a hipótese que eu prefiro, se eles bloqueiam isso propositadamente. Muitos têm a sua rede wifi grátis mas que também nunca funciona, provavelmente porque está toda a gente a tentar aceder. A minha teoria é que é para não conseguirmos consultar sites para confirmar se os produtos que queremos comprar são mais baratos noutros sítios. Demasiado elaborada...?

Os filmes do costume


Sempre que vou para fora do Porto, encontro sempre algum animal perdido, normalmente cães na auto-estrada. É certinho. Não me lembro de uma vez que não tenha acontecido. Nunca consegui resolver o assunto, mas o filme é sempre o mesmo: o cão anda a correr feito louco na auto-estrada, páro o carro, chamo o cão que nunca vem porque está super assustado. O cão acaba por fugir para o meio do monte com medo, depois de algumas peripécias, e não o vejo mais. Não é óptimo porque eventualmente ele vai sair de lá de novo, mas também não há nada mais que eu possa fazer. Ligo para o 112, alerto a GNR, que normalmente são simpáticos e dizem que se vão deslocar ao local para ver a situação e pronto. Depois vou embora triste a pensar no cãozinho e a rezar para que ele não volte à auto-estrada e que não lhe aconteça nada de mal. E a pensar também que se foi alguém que o deixou ali à sua sorte, se espete contra um muro e morra.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Gotta love them commies

PCP acredita que o mundo está pior sem URSS


Nem sei bem o que diz a notícia, não consegui ler tudo. Ali o primeiro e segundo parágrafos deixaram-me logo K.O.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Segunda-feira

É mais difícil voltar ao trabalho depois de fins de semana fora. Uma pessoa fica ainda mais deprimida quando volta e tem de aceitar a realidade de que não podemos andar sempre a passear.
Hoje estou com humor mesmo de segunda. Não quero falar com ninguém. Quero só morrer ou então ir para casa dormir com os gatinhos. dormir com os gatinhos é fixe. Quero ir para casa dormir com os gatinhos.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Artigo

Eu nem costumo gostar do Henrique Raposo, ele tem um estilo muito peculiar, ainda que faça de propósito para irritar as pessoas, e eu nem sou mãe, mas este artigo dele parece-me muito acertado, para quem quiser ler:


http://rr.sapo.pt/artigo/97361/porque-e-que-tantas-maes-se-sentem-mal-no-papel-de-mae

Gostos não se discutem

As coisas de que eu gosto.



Almofadas.




Falta de noção q.b.

Há uma situação de que quero falar: quartos partilhados. Vou acrescentar agora uma palavra-chave: quartos partilhados por adultos. Ultimamente deparo-me com alguns casos em que se acha aceitável pedir a adultos que partilhem quartos em hotéis. Eu gostava de conseguir definir uma idade a partir da qual isso deixa de ser aceitável, mas é difícil. Sendo assim, eu acho que deixa de ser aceitável a partir do momento em que as pessoas têm dinheiro para pagar um quarto só delas. Se calhar a partir do momento em que arranjam um trabalho. Pessoas de 30+ anos não deviam nunca sequer ser postas numa situação em que têm de dizer que não querem partilhar quartos, porque as outras pessoas deviam ter noção suficiente para nunca lhes pedirem isso. As pessoas querem fazer cocó à vontade, querem ressonar à vontade, querem andar nuas à vontade, querem dormir à vontade. Querem estar num quarto de hotel como estariam em sua casa. A única situação em que isso poderia ser pensado é quando há duas pessoas que são amigas há muito tempo, mas quando digo há muito tempo digo tipo desde a infância, e realmente não se importam nada em partilhar o quarto com a outra pessoa. E por vontade própria. Fora esta situação excepcional, NUNCA é aceitável pedir a adultos para partilharem quartos, a não ser que estejam numa relação romântica. Percebido? Percebido, pessoas que organizam eventos e se lembram dessas parvoíces?

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Dica

Dica preciosa para as televisões, especialmente para as que passam notícias: invistam num bom corrector ortográfico de português. Eu diria invistam no melhor corrector ortógráfico de português que encontrarem, ainda que custe bom dinheiro. Aqueles erros todos que passam nos rodapés e nos títulos das notícias podiam ser facilmente evitados se tivessem um bom corrector ortográfico que assinalasse as palavras mal escritas.

Fuck this shit!


Resumo dos últimos dias: não quero saber do Halloween, nem sequer é uma festa portuguesa. Mas mesmo assim, pior Halloween de sempre, doente e debilitada. Terça-feira foi um dia para esquecer, tudo a correr mal. Ontem dormir o dia todo para esquecer. Acabou, finalmente.