sexta-feira, 31 de março de 2017

#875

Assim numa de antecipação do dia de amanhã, odeio o dia das mentiras. Odeio tudo acerca dessa efeméride, que é uma parvoíce. Não acho piada às partidas, às típicas notícas falsas da empresa, às piadas parvas que se fazem nesse dia. Agradeço que toda a gente que me conheça me mantenha à parte de toda essa situação.

#874

E por falar em Ikea, eu também passei naquela secção das oportunidades, onde têm produtos descontinuados, de exposição, etc, com descontos (nem sempre) grandes. E o que é que estava lá? Pois, era o poster de que já falei aqui. Tinham uma caixa cheia de posters a 50 cents cada. Podiam ter falado comigo antes e eu tinha-lhes dito que esse poster não estava destinado ao sucesso, que nem valia a pena pôr isso à venda que ia ser uma grande fail.

#873

Ontem fui ao Ikea. Tinha os meus objectivos definidos: comprar pilhas e ver como era aquela promoção em que dão prémios. Não queria comprar absolutamente mais nada, porque não preciso, não tenho espaço, nem quero gastar dinheiro. Pilhas AAA e ver a situação prémios. Mas o grande problema do Ikea é que não se consegue sair de lá com apenas aquilo que queríamos. Acabei por comprar mais dois itens. Porque uma pessoa anda lá, a ver, a passar o tempo, e vai sempre encontrando coisas que gosta. E que nem precisa, mas é tão giro e está tão barato. E até ficava tão giro no banco que também é desta colecção... Raios, Ikea!
E já agora, para quem também tiver curiosidade sobre aquela promoção, eu não ganhei nada daquilo que está anunciado no site. Ganhei um vale de desconto a ser utilizado de 15 de Junho até ao final de Agosto. É um desconto de 10% sobre dois dos artigos que comprei, as pilhas não tiveram desconto. Estranho, porque uns artigos tiveram desconto e outros não e porque os vales nem sequer estão referenciados no site. Gostava de saber o que as outras pessoas têm ganho.

quinta-feira, 30 de março de 2017

#872


Há uma questão que há muito tempo me atormenta, especialmente quando vou a um restaurante chinês/japonês. Toda a gente sabe que quem se quer empanturrar de camarão vai a um restaurante chinês, onde o camarão é barato. E nos restaurantes japoneses com buffet de sushi há sempre a secção dos fritos e massas, etc, onde é possível também comer grandes quantidades de camarão. Mas porque é que o camarão é tão barato para eles? Se nós formos ao supermercado o camarão é caro. Nunca se arranja a muito menos do que 10 €/kg e isto as variedades mais pequenas. Será que eles compram várias toneladas e por isso conseguem desconto de quantidade? Ou vão comprar a um sítio diferente? Será que o camarão deles vem da China? Ou é camarão a fingir? Alguém que saiba por favor que me esclareça. Gostava muito de descobrir a verdade.

quarta-feira, 29 de março de 2017

#871

Tenho experenciado várias situações em que tenho horas marcadas mas mesmo assim não sou atendida a horas. Na oficina, no médico, em restaurantes. Ora eu acho que, se há a possiblidade de marcar hora, é para este compromisso ser mantido. Se não dá para marcar, as pessoas chegam e esperam pela sua vez, sendo atendidas por ordem de chegada. Se as pessoas marcam uma hora, assumo que a outra parte se compromete a atender os clientes a essa hora. Com um pequeno atraso de 10, 15 mnutos, vá. Muto mais do que isso já é abuso. Mas não acontece. O que eu gostava de saber é se isso só acotnece comigo, e se assim for devo ter um azar do caraças, ou então se acontece com toda a gente. E no caso de acontecer com toda a gente, se as pessoas esperam caladas ou se se importam e reclamam. É que eu pareço sempre a bruxa má, a reclamar constantemente. Eu não quero estar sempre a reclamar, mas também não aceito de bom grado ter horas marcadas e depois ter de esperar imenso tempo. Não é aceitável. Se calhar sou eu que tenho padrões muito elevados. Se calhar isto só acontece comigo. Se calhar ninguém quer saber. Se calhar isso de marcar horas é tudo um engodo. Não sei mesmo.

#870


terça-feira, 28 de março de 2017

#869

Não se esqueçam que podem submeter o vosso IRS a partir de sábado. Serviço público neste blog! Eu já marquei na minha agenda.

#868

Andava à procura de umas sapatilhas e fui ter à Sports Direct. E encontrei lá sapatilhas tão baratas que até estou desconfiada. Nunca comprei nada lá, nunca sequer entrei numa loja. Alguém que alguma vez lá tenha ido pode dar-me o seu feedback? É assim normal ter lá produtos tão baratos? Quer dizer, é óbvio que não as roubaram e que são sapatilhas da última colecção que foram descontinuadas, mas tão baratas... não sei, quando a esmola é demais o pobre desconfia. Na Sport Zone tinha sapatilhas iguais, com 50% de desconto e ainda assim eram mais caras. Aqui são super mais baratas e até têm muitos números disponíveis. Tenho mesmo de passar lá e ver ao vivo.

segunda-feira, 27 de março de 2017

#867

Mais um fim de semana que passou. Fiz menos do que o que queria, tarefas e planos que acabaram por não se realizar e acabei por sentir que foi um fim de semana um pouco inútil. Chateei-me mais do que o que esperava. Consegui ver a season 1 toda da série Love da Netflix, é engraçada. Não estou contente por vir trabalhar mas pelo menos comi uma nata ao almoço para me dar alento. Só não fui comer porcaria porque tinha uma reunião cedo e não podia chegar atrasada. Reuniões, reuniões, essa praga. Quero que o dia chegue ao fim para ir para casa dormir. Falando nisso, como a hora mudou, vou conseguir sair de dia, acho eu. Vou chegar a casa de dia e assim vou conseguir ver melhor todos os relógios que tenho para acertar. Nunca se pode ter tudo, não é? É assim que a minha cabeça está, como este post, muitas ideias misturadas, muitos mixed feeelings, não consigo perceber se estou contente, chateada, com sono, aborrecida, triste, ansiosa. Preciso de dormir bem para assentar as ideias.

sexta-feira, 24 de março de 2017

#866

Tenho reparado que há muitas pessoas que não conseguem ser breves, que não têm capacidade de síntese. Pede-se-lhes para fazerem um resumo e não conseguem, perdem-se em pormenores e explicações detalhadas. Detalhe e explicação ao pormenor é bom, mas há situações em que precisamos de ser rápidos e dar uma idea geral. Não quer isto dizer que não há mais nada para além disso, é só um resumo, uma explicação por alto. Se essas pessoas tivessem de fazer um pitch daqueles de 2 minutos falhariam redondamente.

quinta-feira, 23 de março de 2017

#865

Pessoas a fazerem apresentações com chiclas ou rebuçados ou outro tipo de comida na boca: NÃO. Nem que tenham mau hálito ou muita fome, não há desculpa nunca. Comem a seguir.

quarta-feira, 22 de março de 2017

#864

Falei no KFC ontem, mas quero dizer já agora que vou lá poucas vezes. De facto, quando lá vou sabe-me bem, mas aquilo parece-me ser comida muito industrializada e por isso também não deve ser muioto aonselhável comer muito frequentemente. Não quero arrasá-los aqui, até porque não tenho bases científicas para o fazer, mas tenho a sensação que a carne que usam deve estar cheia dessas coisas más todas que se dão aos animais para crescerem, para engordarem e para fazerem tudo rápida e artificialmente. Acredito que não seja tão mau aqui em Portugal como aquelas histórias e vídeos horríveis que vemos, quase sempre dos Estados Unidos, mas também nao sou inocente ao ponto de pensar que são galinhas que crescem e vivem felizes. Tenho de investigar isso quando tiver tempo. E estou também a pensar deixar de comer carne branca, mas isso também não me parece que vá ser tão fácil como foi deixar de comer carnes vermelhas.

#863

Falando nela, agora é este abuso:

Vou tomar banho, por exemplo, e quando saio ela já está na cama a dormir. Ou saio para ir deitar o lixo no contentor, e lá vai ela para a cama. Aproveita todas as oportunidades para ir para a cama dormir. A cama dela ou o sofá já não são suficientes. Tsss tsss.

#862

O único problema dos cães é serem amigos demais. Querem sempre ser amigos, sempre, sempre. Festas sempre, lambidelas sempre, saltos sempre, andar ao nosso lado sempre, estar connosco sempre, ser amigos sempre. Em casas pequenas especialmente, como a minha, não dá muito jeito, porque estou sempre a tropeçar na minha cadela, que quer sempre ser minha amiga. Sempre, sempre.

segunda-feira, 20 de março de 2017

#861

Gosto de comida picante. A sentir-se o picante. Quando peço picante e não se nota nada é uma desilusão. O KFC é um dos sítios que nunca desilude em termos de picante. Quando peço picante, a comida vem mesmo com picante. Não com demasiado picante, para não se conseguir comer, mas com picante a sentir-se bem. Recomendo.

sexta-feira, 17 de março de 2017

#860

Eu acho que já poderei ter dito isto por aqui eventualmente, e se o fiz peço desculpa pois não quero maçar os meus leitores com conversas repetidas, mas, oh pah, adoro ler os comentários de notícias políticas. Quando tenho algum tempo para queimar, é diversão na certa. É preciso é escolher as notícias certas, mais polémicas e com mais comentários, claro.

#859

http://observador.pt/2017/03/17/motoristas-dos-servicos-prisionais-e-de-reinsercao-recuperam-subsidio-de-lavagem-de-carros/


Ufa, afinal os carros vão poder andar limpos de novo, com o regresso do subsídio de lavagem de carro. Já estava a imaginar carros cheios de lama e sujidade por falta de verbas para os lavar, mas felizmente tudo se resolveu. Acho muito bem, podemos ter um governo de esquerda, mas pelo menos somos limpinhos, não somos nada como aquelas pessoas de esquerda que não tomam banho e cheiram mal e vão aos festivais fumar erva.

#858

Estão a fazer 'renovações' no edifício onde trabalho. Apesar de haver vários outros problemas que há muito tempo estão por resolver, estão apenas a pintar as paredes. Isto é muito tipicamente português. Não interessa arranjar os problemas estruturais ou os problemas que não estão à vista, interessa sim dar uma nova cara às coisas e parecer bem. Uma demão de tinta faz milagres, pelos vistos. Julgo que este método é aplicado por muita gente. Não interessa o que está estragado mas que se pode continuar a utilizar sem arranjar. Até a casa cair abaixo, deixa-se andar. Mas pintar, sim, convém dar sempre uma pintura nova de 5 em 5 anos no mínimo. Gastar dinheiro a resolver os problemas que impedem as pessoas de utilizar os edifícios como deve ser não vale a pena, não é importante e de certeza que aguenta mais tempo. Fechos das portas das casas de banho, por exemplo, são completamente super valorizados. Quem é que precisa de fechar a porta da casa de banho? Agora a pintura, que toda a gente vê, sim, é prioritário. Infelizmente, esta situação espelha também a mentalidade dos portugueses em relação a tudo, não só em relação aos edifícios. Interessa o que os outros vêem, não o que está lá dentro.

quinta-feira, 16 de março de 2017

#857

Tenho um carro que tem uma buzina que parece de mota. Até tenho vergonha de apitar, porque sinto que as outras pessoas se vão rir de mim. Devia dar para escolher o tom da buzina dos carros. Se bem que já estou a ver o caos a acontecer se assim fosse, com carros pequenos com buzinas típicas de camiões, a assustar todas as pessoas no seu caminho. Se calhar não é grande ideia.

quarta-feira, 15 de março de 2017

#856


#855

Acho que os palhaços, no geral, não são muito apreciados pela maioria das pessoas. Por mim, decididamente não, nunca achei piada a palhaços, nem quando era criança. Acho por isso que o novo emoticon do palhaço no whatsapp não ajuda nada a esta fobia.








Não tem um ar super assustador?

terça-feira, 14 de março de 2017

#854

Qual é a ideia desses restaurantes todos da moda dos hamburgueres gourmet de juntarem chouriço ou linguiça ou outra carne vermelha qualquer aos hamburgueres de frango? Não se lembram que as pessoas que comem hamburgueres de frango podem não comem carne vermelha? Raios, agora já não posso ir lá comer. Sobra só o hamburguer vegetariano que normalmente não é grande coisa.

#853

Tenho uma ideia vencedora para oferecer ao Ministério da Administração Interna, mais especificamente para a Brigada de Trânsito. À semelhança do que a Autoridade Tributária fez, ao tornar todos os cidadãos em potenciais fiscais ao pedirem factura com número de contribuinte em todos os serviços que utilizam, a Brigada de Trânsito devia arranjar uma solução análoga para multar os cidadãos que infrinjam o código da estrada enquanto estão a conduzir. Qualquer pessoa que esteja a conduzir, num qualquer pequeno trajecto, vê sempre outros condutores a escreverem mensagens no telemóvel e a conduzirem aos S, ou a passarem linhas contínuas, a passarem semáforos vermelhos, a andarem em excesso de velocidade, no fundo a fazer todo o tipo de infracções que se possam imaginar. A Brigada de Trânsito só tem de arranjar uma forma eficaz de uns condutores poderem denunciar os outros condutores que vão em infracção. Poupa-se o trabalho a dezenas de agentes que podem fazer coisas mais úteis, a receita de multas será inestimável e os acidentes e infrações diminuiriam imenso, colocando Portugal em primeiro nesses tops de países com menos sinistralidade rodoviária. Senhores, já vos dei a ideia, agora só têm de arranjar forma de a concretizar!

segunda-feira, 13 de março de 2017

#852

Há uma coisa que os políticos e os padres têm em comum: é falar muito. Basta meter-lhes um microfone e algumas pessoas à frente e eles estão sempre prontos a discursar, mesmo que ninguém os queira ouvir nem lhes tenha encomendado nenhum discurso.

#851

Dormi por cima do braço esquerdo e tenho o braço a doer desde que acordei. O F. gastou a água quente toda e tomei banho em água fria. Queria estacionar o carro à porta da clínica mas os lugares com parquímetros estavam todos ocupados e só dois dessas dezenas de carros é que tinham talão, nenhum dos outros pagou para lá estar, como devia. Cheguei ao trabalho e algum idiota estacionou no meu sítio, apesar de os lugares terem placas com nome. Quando cheguei à minha secretária percebique me esqueci de trazer comida para lanchar e agora vou ter de comer qualquer porcaria da máquina de vending. Uma boa semana para vocês também.

sexta-feira, 10 de março de 2017

#850



Estas Pringles dizem na embalagem que são uma Intense Experience e são mesmo. Muito spicy mesmo, e isto é dito por mim que adoro picante. São até um bocado demasiado spicy para se conseguir comer muitas seguidas, como é suposto fazer com as Pringles. Para além disso, ontem, enquanto tirava esta fotografia e analisava a embalagem, percebi que têm extracto de carne de vaca e por isso não vou comer nem mais uma. A não repetir.

quinta-feira, 9 de março de 2017

#849

Para além de bons negócios, também se vêem coisas engraçadas na feira. Hoje vi um hoodie que dizia 'NO LIGHT WITHDUT NEW YORK' sic). Oh pah, o D é tão parecido com o O que nem perceberam a diferença. Vi também fatos de treino Adidas, com bom aspecto até e a malha até parecia boa, mas depois por dentro tem uma etiqueta generalista de uma fábrica qualquer de têxteis e um corte muito mau, que se vê logo que nunca na vida é da Adidas. Mas o melhor que vi foram as imitações de carteiras. Carteiras super normais mas com logotipos de marcas conhecidas. Vi umas com aquele brasão dourado da Cavalinho que nem por imitação rasca passavam. Não é preciso ser grande conhecedor da marca para perceber que aqueles modelos não têm nada a ver com as carteiras deles. Na secção das bancas dos ciganos vêem-se imensas imitações deste tipo, muito pobrezinhas.

#848

Hoje de manhã passei na feira antes de vir trabalhar. Gosto muito de ir à feira, acho que se arranjam alguns bons negócios e quando vou lá, poucas vezes, venho sempre satisfeita. Desta vez fui em busca de meias. Preciso de comprar bastantes meias para caminhadas. Fui à Decathlon e comprei 3 pares por 2 euros e já achei um bom negócio. Hoje comprei 6 pares de meias por 2,5 euros na feira. Aquelas meias tipo de ténis, que eram das raquetes antes mas agora têm outros desenhos, de algodão e grossas e absorventes, muito fixes. Tipo, tão baratas!!!

quarta-feira, 8 de março de 2017

#847

Dia da Mulher. Não quero ser do contra, mas isto serve mesmo para quê? Para as mulheres ficarem todas contentes por serem mulheres? Não deviam sentir isso todos os dias? Para nos inferiorizar num mundo de homens? Enquanto for preciso um dia da mulher, é porque não serve de nada haver um dia da mulher. É um paradoxo, eu sei, mas é verdade.

#846

Sou um bocado obcecada com a renovação do ar. Casa, carro, escritório, gosto sempre de sentir que estou a respirar ar renovado. No escritório, é uma luta perdida, com as pessoas a preferirem respirar ar de há 4 dias em vez de abrir uma janela. O AC tem estado ligado mas continuo com a sensação de que o ar que sai de lá é um bocado manhoso, mas isso já pode ser impressão minha. No carro, excepto em auto-estrada, gosto de andar com um frincha aberta, pelo menos. Normalmente do lado do passageiro, para não me fazer tanto frio mas entrar ar na mesma. Se não for possível, ligo sempre o AC para ter ar a circular. Em casa é um absurdo. Saio de manhã e tenho de deixar as janelas abertas em todas as divisões. Não consigo chegar a casa ao final do dia e sentir que a casa não arejou. O problema é que eu chego a casa tarde e quando chego já está frio. Tenho ligado os aquecedores de novo, agora que o frio voltou, mas a casa demora a aquecer. E depois tenho de vestir montes de roupa enquanto não me sinto confortável. Mas antes isso do que a casa não arejar.

terça-feira, 7 de março de 2017

#845


#844

Recentemente alguém criou no facebook um grupo da escola secundária onde andei. Rapidamente centenas, milhares de pessoas se juntaram ao grupo e aquilo passou a ser a sensação do momento. Toda a gente ia lá comentar, pôr fotos de quando eram crianças e adolescentes, dezenas de posts a perguntarem por colegas e professores esquecidos, até chegar ao auge de quererem combinar um encontro com toda a gente. Eu ria-me sozinha com aquilo tudo e imaginava na minha cabeça um daqueles encontros decadentes, como vimos nos filmes, as pessoas todas velhas e gordas, a recordarem velhos tempos, e a tentarem esconder a realidade dos tempos modernos, cheios de inveja do colega bem sucedido na vida e a dourarem a sua própria vida para parecerem melhores do que o que são. Entretanto perdi um bocado o fio à meada desde que desliguei as notificações, era impossível estar a receber notificações de 5 em 5 minutos, mesmo que não visse, chateia, e acabei até por fazer unfollow e deixei de saber as novidades. Lembrei-me que esse grupo existia há uns dias e fui lá espreitar. Aquilo tornou-se num espaço decadente, onde pelos vistos já ninguém fala da tão aguardada reunião, houve alguma chatice, não percebi bem o quê, algumas pessoas saíram, e agora há só pessoas a partilharem músicas, como se as restantes pessoas não tivessem acesso ao youtube para irem elas próprias escolher e ouvir as músicas que desejam. Parece-me que o grupo está perto do fim. Este post podia ter sido entitulado 'Uma história de ascensão e queda', mas isto lembra-me demasiado os nazis. As pessoas já deviam ter percebido que essas coisas nunca dão em nada. Se nós realmente gostássemos tanto das pessoas com quem andámos na escola, não teríamos deixado de falar com elas. Excepto raras excepções, se perdemos o contacto, é porque não estávamos interessados em ser amigos. Dificilmente me vão apanhar em algum evento do género. Isso é sempre super desconfortável, porque já nem sequer temos confiança com as pessoas, visto estarmos tantos anos ssem nos vermos ou falarmos. Eu não caio nessa.

segunda-feira, 6 de março de 2017

#843

Não gosto de Nutella. Não é bem uma questão de não gostar, mas não sou fã. Nem sequer alguma vez comprei isso. Se for a algum brunch, por exemplo, e tiver lá, sou capaz de comer, mas não morro de amores. Já me podem odiar agora.

#842

Pergunta da semana: há alguma regra que diga que quando as pessoas vão a restaurantes de chefs famosos, o Cantinho do Avillez por exemplo, têm de pôr fotografias nas redes sociais? Será que é aquela velha máxima de que se não está na internet é porque nunca aconteceu?

sexta-feira, 3 de março de 2017

#841

E para terminar, pegando também no assunto dos comprimidos que falei ontem, por coincidência (ou não. Não há coincidências.) vi ontem uma notícia partilhada que dizia 'um comprimido não resolve problemas. Um comprimido abre uma janela temporária para que a pessoa os possa resolver.' Mas uma janela temporária parece-me óptimo. Vou ao médico e vou dizer isso mesmo 'boa tarde, eu preciso de uma janela temporária, por isso receite-me aí qualquer coisa'.

#840

E falando em conceitos novos, também se podia implementar o conceito íman de merda, de que falei recentemente. São pessoas que, como eu nos últimos tempos, só atraem merda para a sua vida. Doenças, acidentes, incidentes, coisas que não resultam, planos que não se concretizam, coisas que se estragam, the whole bunch.  A minha saga como íman de merda continua, já tive hoje o primeiro sinal de que isto não vai parar por aqui quando comecei a sangrar do nariz numa reunião, sem motivo aparente. Às tantas devia fazer uma reza ou um desses rituais pagãos para ver se isto acaba. Com as coisas que tenho planeadas para hoje e para o fim de semana, julgo que vai haver muito pano para mangas.
Se o conceito pegar, gostava pelo menos de ser lembrada não como a pessoa que inventou o conceito, porque não sei se alguém já se lembrou disto antes de mim, mas pelo menos como a pessoa que deu uma identidade ao conceito.


PS: pouco tempo depois de escrever este post fui almoçar e entornei um copo de água todo por cima de mim. Molhei a roupa toda e tive de ir a casa trocar. Só para verem o nível em que a situação está.

#839

Toda a gente conhece o conceito de casual friday. São as sextas-feiras em que as pessoas vão trabalhar vestidas de forma mais casual. O que as pessoas não conhecem são as super casual fridays. Neste novo conceito, as pessoas podem basicamente vir trabalhar como querem. Podem incluir-se chinelos, hoodies da faculdade onde andaram com prints manhosos, mantas, tudo o que se lembrarem basicamente. Não é um conceito que esteja implementado de forma oficial, mas de forma casual, lá está. O casual aplica-se em todos os aspectos, de forma muito acentuada.

quinta-feira, 2 de março de 2017

#838


#837

Muitos adultos tomam calmantes. E não só, calmantes, anti-depressivos, vitaminas, comprimidos para tudo. Comprimidos para acordar, comprimidos para terem energia, comprimidos para dormir, comprimidos para estarem felizes, há para todos os gostos e necessidades. Eu tomo comprimidos quando preciso, mas por questões de doença física apenas. Quando me dói a cabeça, quando estou com gripe, por causa das minhas alergias e asma, quando me doem os músculos. Mas raramente tomo comprimidos para coisas 'menores', como eu às vezes penso que essas são. Mas não são. Dormir não é uma coisa menor. Ter energia não é uma coisa menor. Estar feliz não é, de todo, uma coisa menor. Tenho de deixar de ter medo disso e tomar comprimidos, como as outras pessoas todas. Se elas podem, eu não posso porquê? Esta semana, e ontem e hoje especialmente, precisava mesmo de uns calmantes e uns anti-depressivos. Tudo me corre mal, problema atrás de problema, imensas coisas para tratar, parece que sou um íman de merda. Às vezes sinto que estou assim no limite, mas durmo um bocado ou choro um bocado e passa, e arranjo energia para continuar. Mas se calhar devia parar com isso e arranjar comprimidos. Estou nervosa? Tomo um calmante. Estou triste? Um anti-depressivo. Não tenho energia para vir trabalhar? Tomo umas vitaminas. Parece que toda a gente tem a cura para tudo e eu, burra, ando aqui com o meu mundo às costas sem necessidade.

quarta-feira, 1 de março de 2017

#836

A maior parte das vezes almoço sozinha. E não me importo. Até já fui jantar sozinha, por isso almoçar é muito mais fácil. Noutro dia, no restaurante onde costumo ir almoçar, eu e mais muitas outras pessoas do meu trabalho, chegou uma rapariga que trabalha na minha empresa. E sentou-se na mesa de outro rapaz que também trabalha na minha empresa, que já estava a almoçar, sozinho. Devem conhecer-se, mas apenas de vista ou pouco mais, porque eles ficaram o almoço todo em silêncio. Ela sentou-se, e ficaram os dois em silêncio, a comer, sempre em silêncio. Eu, que estava sentada numa mesa ao lado, até me estava a sentir desconfortável com aquela situação, por eles. Passado um bocado ele acabou de comer e teve a atitude correcta que foi ir-se embora e terminar com aquele sofrimento. Mas foram uns 15 ou 20 minutos muito estranhos. E eu pergunto-me: valerá a pena passar por isso só para não estarmos sozinhos? Eu almoço sozinha e nunca me senti desconfortável. Posso pelo menos passar em revista as redes sociais, o email, os blogs, tudo com calma. Mais vale isso do que termos minutos estranhos de silêncio ou então aquela situação de tentarmos meter conversa com quem não conhecemos e com quem não temos nenhum tema em comum. Aqui realmente aplica-se o cliché 'mais vale só do que mal acompanhado'.

#835

Nota mental: nunca mais aguardar ansiosamente por feriados. Chego ao trabalho e é o fim do mundo, basicamente tenho de trabalhar dois dias num só. Para além de que a maior parte das vezes nunca faço nada de especial no feriado. Ontem, por exemplo, nenhum dos meus planos se concretizou (fazer um trail, ir ao cinema, fazer uma aula de yoga) e acabei por ficar em casa o dia todo a ver séries (pelo menos despachei a season 4 do Sherlock), por isso mais valia ter vindo trabalhar.