quarta-feira, 31 de maio de 2017

#933


O que se passa na Venezuela é surreal. Acho que já nem se pode dizer que o país está em falência, o país está prestes a acabar. A situação da escassez de bens, pessoas sem comida, sem electricidade, sem bens essenciais, e agora os protestos em que vergonhosamente as pessoas estão a ser mortas porque protestam. Estava a acontecer esta vergonha e ninguém intervinha, não entendo isso mas certamente haverá motivos políticos e interesses, como sabemos. Como se tudo isso já não fosse suficiente, agora a (eu gosto de dizer "a" e não "o") Goldman Sachs compra dívida da Venezuela e mete lá uns milhões para ajudar aquele ditador. O que se passa com o mundo? Que a Goldman Sachs era uma das muitas encarnações do mal da Terra já se sabia, mas agora estão mesmo a meter os corninhos e o tridente à mostra. Não consigo perceber isto, se calhar não estou suficientemente dentro do contexto para perceber. Precisava que me explicassem como se tivesse 8 anos. Não há petróleo lá, não interessa a ninguém ajudar, é isso? Mas agora não só não se ajuda como ainda se mete mais umas achas para a fogueira. Incompreensível.

#932

É raro hoje em dia alguém agradecer no trânsito quando cedo passagem. Muito de vez em quando alguém lá dá quatro piscas mas são muito poucos os casos. Diariamente deixo passar pessoas à minha frente e nada, é como se eu tivesse feito somente a minha obrigação. E é verdade que devemos deixar as pessoas passar, senão ficam paradas para sempre nos estacionamentos e cruzamentos, mas ninguém nos obriga a isso. E mesmo que o façamos, era bom ter alguma simpatia de volta, não? E antes as pessoas agradeciam, eu lembro-me. O que aconteceu entretanto?

terça-feira, 30 de maio de 2017

#931

As pessoas exageram sempre as suas competências. Basta ver o nível de inglês nuns quantos currículos e depois nas entrevistas falar um bocado com as pessoas em inglês e perceber que estão uns dois níveis abaixo pelo menos. Com o excel é igual. São sempre magos do excel mas depois não sabem fazer fórmulas básicas. E eu incluo-me de certa forma neste grupo, vou fazer os cursos mas passado uma semana já não me lembro de metade das fórmulas. Mas tenho apontamentos, ok? Tenho apontamentos.

#930

Cá estamos para mais uma terça-feira, o pior dia da semana em termos de cansaço. Nunca mais chega amanhã, quarta-feira, o dia em sempre tudo de mal me acontece. Como podem ver, estou super animada.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

#929

Eu sei que este asssunto está muito batido já, mas preciso de me queixar um pouco do tempo para tirar isto do meu sistema. Está calor, muito calor e no dia seguinte está a chover. Depois trovoada e mais calor. Não consigo lidar com isto. O meu cérebro não consegue processar as mudanças tão rapidamente quanto devia. Depois acontecem coisas tipo estarem 30 graus e eu andar de calças de ganga, sapatilhas e meias e uma tshirt e morrer de calor. Porque no dia anterior este outfit era perfeitamente adequado ao tempo que fazia, mas no dia seguinte já não, porque é como se fosse outra estação já. Finalmente percebo que está calor, sim senhor, posso vir mais à vontade, e venho com roupa a menos porque no dia seguinte volta a estar mais fresco e chuva. Não consigo. Preciso de alguma estabilidade e mudanças suaves, para me habituar aos poucos. Quando eu começo a usar sandálias, depois não consigo voltar atrás e calçar sapatilhas, é sandálias o resto do verão. Só problemas.

#928

Confiar na intuição ou não? Será que as mulheres têm mesmo um sexto sentido? Eu não costumo acreditar em nada dessas coisas, histórias de fantasmas, visões, pessoas que têm poderes ou alguma coisa parecida que tenha alguma característica sobrenatural não me convence. No entanto, às vezes acredito na intuição, numa certa capacidade de perceber instintivamente que algo está bem ou está mal. Há pouco tempo recusei uma proposta de trabalho que tive, melhor do que a que tenho actualmente, porque tive uma sensação de que algo não batia certo. Mão sei bem o quê, não consigo explicar, se calhar nunca vou conseguir, mas sentia que não estava certo. Não sei se era o meu subconsciente a dizer-me que eu não ia gostar de trabalhar lá ou se eu achava que ia acontecer alguma coisa de mal à empresa, sei lá, ir à falência ou despedirem toda a gente passado um ano, não consigo explicar. Senti que não era a coisa acertada a fazer, apesar de ser uma coisa que eu queria, ou achava que queria, e por isso recusei. Agora só o tempo dirá se estava certa ou não.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

#927

Telefonista acusado de gastar 450 mil euros de instituto público em chamadas pessoais


Nem que eu ligasse a toda a gente da minha lista telefónica não conseguiria gastar todo esse dinheiro num ano. Nem que inventasse muitas mais chamadas para fazer, tipo ligar para lojas e saber se têm stock de um produto, ligar para restaurantes e saber os pratos do dia e fazer reservas/encomendas, ligar para hospitais para marcar consultas, ligar para oficinas e pedir orçamentos e verificar disponibilidade, ligar para sítios para fazer reclamações, ligar para sítios variados para pedir informações sobre os serviços, sei lá, de momento não me lembro de mais nada que eu pudesse precisar de fazer através de um telefone.

#926

Gosto de usar pijamas descoordenados. Faço questao de nunca usar a parte de cima e a parte de baixo do mesmo pijama ao mesmo tempo. Com os bikinis é igual, nunca ando com o conjunto completo. Pancas.

terça-feira, 23 de maio de 2017

#925

Ando com pouca inspiração, com a fúria da estrada, com sono permanente porque agora entro mais cedo, por isso vão ter de levar com mais gatinhos para ver se isto melhora um pouco.





#924

Leitores, preciso da vossa ajuda. Quem é que já foi à Madeira? Preciso de dicas. Dois dias são suficientes para ver as coisas mais importantes? O que é que se tem mesmo de visitar? Qual é a zona mais fixe para se ficar hospedado? Os transportes públicos são bons ou é preciso alugar um carro para nos conseguirmos deslocar?
Estava a pensar ir lá um fim de semana, mais no final do verão, agora que a Easyjet voa para lá, mas não quero gastar muito dinheiro e precisava de saber estes pormenores para saber se vale a pena pensar nisso ou não.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

#923

Apesar de a Toyota ser a minha marca preferida de carros, o serviço deles de assistência, pós-venda, oficina, etc. ser impecável, os carros serem muito fiáveis, robustos, etc., tenho de dizer aqui que os consumos que anunciam para o Yaris a gasóleo são mentira. Todos sabemos que nunca se conseguem os consumos anunciados pelas marcas porque são sempre medições feitas em condições óptimas e nós nunca temos essas condições, mas os consumos reais normalmente costumam ser apenas um pouco mais altos. Para o Yaris, a Toyota anuncia consumos de 3,5 a 3,9 l/100 km e isto é completamente irreal. Eu, que até costumo ter uma condução económica, nunca consegui fazer menos de 5,5 l/100 km, a poupar. Com condução normal vai para o 6,0. É uma diferença de quase 2 litros, e se virmos em percentagem é cerca de mais 51% do que o anunciado! Já experimentei três Yaris diferentes a gasóleo e nunca consegui baixar dessa média. O F. também conduziu esses carros e ele ainda faz médias mais altas, tipo 5,8 a 6 litros. Gostava de saber se há alguém que consiga fazer os consumos que a Toyota anuncia pois parece-me impossível, só se andarem sempre em descidas. No modelo anterior do Yaris sim, fazia médias de 4,7 litros, com um consumo anunciado de 4 a 5,5 l/km, por isso batia certo. Acho que agora exageraram. Ou então os carros em que andei têm graves problemas.

#922

As segundas-feiras são difíceis. Que o diga um colega que está sentado perto de mim que adormeceu na secretária agora mesmo. Ouvi ressonar e olhei. Tough weekend!

sexta-feira, 19 de maio de 2017

#921

Passo por muitos carros de escolas de condução em sítios sossegados, tipo urbanizações onde passam poucos carros ou ruas mais paradas. Julgo que para praticarem mais à vontade. Mas isso não me parece ser um grande método. Eu tirei a carta numa escola de condução mesmo na Rotunda da Boavista/Avenida da Boavista. A primeira vez que liguei o carro fui logo atirada aos lobos. E andava sempre em sítios do género, Boavista, Campo Alegre, Foz, Porto, sítios com muitos carros, muito trânsito, muitas filas, muito tudo. Tinha uma desvatagem que era passar algum tempo parada nas filas mas a grande vantagem é que depois de andar ali no meio tudo me parecia muito mais fácil, nunca tive medo de ir a lado nenhum. Quem anda em estradas sem carros e sem trânsito, até pode aprender a conduzir muito bem, mas depois é normal acontecerem aquelas situações em que as pessoas têm medo de levar o carro para o meio do trânsito porque não estão habituadas. Não sei bem o que temem, no fundo, são só carros, mas pronto, percebo um pouco a dificuldade que lhes possa parecer, já que nunca foram para sítios tão movimentados e para quem tem carta há pouco tempo pode parecer muito complicado.

#920

Eu acho que posso já ter dito isto, mas não gosto do Principezinho. As pessoas andam aí a partilharem citações, é o livro preferido de muitas delas (se calhar porque nunca leram outro) e até há merchandising agora. Mas foi um livro que nunca me disse nada. Será que não tenho sentimentos?

quinta-feira, 18 de maio de 2017

#919

Sabem aquelas pessoas que acham que são engraçadas e estão sempre a dizer piadas? Que não conseguem falar 5 minutos seguidos sem dizer a sua gracinha? Odeio-as. E percebi que também sou um pouco assim por isso odeio-me também.

#918

Odeio ir à casa de banho a meio da noite e que a porta esteja fechada, porque quase sempre vou contra ela. Deixo sempre a porta aberta para depois poder entrar à vontade, porque vou às escuras. Quando por acaso fica meia aberta, é certinho que se for lá à noite vou mandar-me contra a porta. Grrrr.

#917

As marcas agora estão sempre a lançar modelos novos de carros. Eu diria que quase a cada 2 anos sai um modelo novo de um carro já existente. Basta ver o Opel Astra, por exemplo, ou o Renault Clio. Se eu gastasse dinheiro num carro novo, iria ficar muito chateada se passado dois anos ou menos, depende da altura em que a compra tivesse sido feita, o meu carro já estivesse desactualizado e tivesse também desvalorizado, pois já não era o modelo corrente.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

#916

Aquelas conversas do 'tens de ultrapassar os teus limites' e 'superaste-te a ti mesma' dão-me vómitos. Parece que as pessoas andam a ler livros da tanga de auto-ajuda e põem-se a regurgitar essas merdas que não significam nada pela boca fora.

#915

Para receber dinheiro, toda a gente tem imensa pressa. Temos prazos para fazer pagamentos e ai de nós se pagamos o que for depois do prazo. Já aumenta o preço e mais não sei o quê. Para depois receber reembolsos é que é o caraças. Para isso não há prazo nenhum nem já ninguém tem pressa. Ando há 5 semanas a tentar receber o reembolso de 2 eventos que não fui por causa da viagem em trabalho que tive e nada ainda. Mando emails semanais e dizem sempre que vão tratar, mas dinheiro na conta nem vê-lo. Até posso não receber nunca mais o dinheiro, afinal não é um valor assim tão alto, mas vou continuar a aborrecê-los para aprenderem que não é assim que se faz. E claro, vou enxovalhá-los sempre que possível e nunca mais vou aos eventos deles.

terça-feira, 16 de maio de 2017

#914


#913

Gressinos. Grissinos. Grissínios. Grissinis.

#912

Gosto muito de ver memes com as diferenças das relações no início e depois de alguns meses. Mas em todos os memes que já vi, há um que nunca apareceu: é quando os homens no início da relação dizem 'wow, és tão diferente', que uns meses depois se transforma em 'foda-se, és mesmo louca' e fogem a sete pés. Conhecem?

segunda-feira, 15 de maio de 2017

#911

Dúvida da semana: será que existe alguma excepção no código da estrada que diga que os veículos pesados (camiões e camionetas) têm de fazer as rotundas todas por fora, mesmo que as vão contornar até ao fim? É que todos os dias vejo isso acontecer e me pergunto se eles têm a sua própria versão do código.

#910

Nos aeroportos, os parolos de óculos de sol na cabeça são sempre portugueses.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

#909

O segredo para nos sentirmos magras é comprar roupa larga. Tenho uma camisola que claramente comprei o número acima, porque as mangas até me ficam quase a tapar as mãos, mas sinto-me sempre tão magra quando a uso, com todo aquele tecido a mais!

#908

Em algumas casas de banho públicas há imensos mecanismos para as pessoas não tocarem em nada e não apanharem micróbios umas das outras: as torneiras ligam-se sozinhas, os secadores são automáticos, dá para descarregar o autoclismo com o pé. Mas depois chegamos à porta para sair e temos de puxá-la com as mãos. Não é uma contradição? Não devia abrir sozinha ou pelo menos para fora, para podermos empurrar com os pés e não tocarmos em nada?

quinta-feira, 11 de maio de 2017

#907

Para cada acção que nos traz algum benefício há uma acção oposta que nos deixa praticamente no ponto de partida. Veja-se o caso simples do reembolso do IRS. Tão facilmente recebemos o dinheiro como acontece qualquer coisa com o carro e temos de gastar esse dinheiro para o arranjar. Ou tão facilmente (not) emagrecemos 2 kg como a seguir vamos para o Estados Unidos comer doses XXL e engordamos de volta. Easy come, easy go.

#906

Para mim o Festival da Eurovisão é uma cena dos anos 80, início dos 90. Morreu aí, nunca mais liguei a isso, nem me lembrava que isso ainda dava. Por isso, não entendo bem todo este circo à volta disso.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

#905

Ontem dei por mim a passar pelos carros e a achá-los todos muito pequenos, mesmo carros maiores tipo Mercedes e BMW. Para quem vem dos US, onde só se vêem carros gigantes, pick-ups (ainda não percebi qual é a cena deles com as pick-ups, mas na cidade onde estive eram quase 50% do parque automóvel) e carrinhas enormes, os carros portugueses parecem de brincar. Aliás, tudo lá é grande: os carros, as estradas, as doses de comida, as embalagens de coisas nos supermercados, tudo.

#904


#903

Em conversa com uma amiga, referi que nunca tinha ido a uma casa de banho de um avião e ela ficou muito surpreendida. Não acho nada de especial. Vou sempre antes de entrar e tento suportar até ir embora. Em viagens grandes é mais difícil, mas tenho conseguido. Estive quase a ir na viagem de regresso, que durou mais de 11 horas, as últimas 2 horas já estava bastante aflita, mas consegui aguentar até ao aeroporto. Ainda por cima um voo de 11 horas, com quase 300 pessoas, no final da viagem... digamos que não devia ser uma experiência muito agradável ir àquela casa de banho nessa altura. Agora poso dizer-lhe que fiz mais 5 voos e que mais uma vez não usei a casa de banho do avião. Yeah!

terça-feira, 9 de maio de 2017

#902

O puxe e o empurre nas portas são sempre tão difíceis. Mesmo em inglês, nunca sei o sentido correcto. E estou ali a forçar a empurrar quando bastava puxar. E não sou só eu, por isso não era mais fácil usar antes umas setas para as pessoas saberem o que fazer com as portas e perceberem facilmente o sentido da abertura?

#901

Não costumo dormir muito em aviões, só adormecer levemente e durante pouco tempo, mas odeio que isso aconteça porque não quero perder nada grátis. Numa das vezes acordei quando tinham acabado de distribuir o jantar e como vi as pessoas a comerem, consegui pedir logo para me trazerem. Mas se acordasse meia hora depois nem sabia que tinha havido jantar e ficava sem nada. Devia haver um botão para escolhermos que queríamos ser acordados quando passassem a distribuir comida.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

#900

Na mesma linha, também não fui viajar porque não pus nenhuma foto nem fiz nenhum comentário acerca disso no facebook. Semana passada era um fartote com toda a gente a mostrar onde tinha estado no fim de semana prolongado. Só o que está no facebook é que é verdade. As redes sociais são muito engraçadas.

#899

Antes disso, gostava de assumir aqui publicamente que pelos vistos não gosto da minha mãe porque não fiz nenhum post no facebook a dizer que gosto muito dela. Acho que isso é uma prova irrefutável de que não tenho sentimentos, não é?

#898

Voltei. Estive a viajar por isso perdoem-me os próximos posts sobre isso, já se sabe como é que é.